30 julho, 2006

A Catedral da Palavra

E porque há outros motes: A Catedral da Palavra, um blogue politicamente incorrecto sobre desporto, seguiu directamente para a lista dos nossos favoritos (na coluna da direita).

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29 julho, 2006

O Monopólio dos Media

Esta curta-metragem animada foi transmitida a 14 de Março de 1998 no programa norte-americano de humor Saturday Night Live. No entanto, os executivos da cadeia de rádio e televisão NBC censuraram-na, e nas várias repetições que esse programa teve a curta nunca mais foi mostrada.

Mais informação aqui
Transcrição (em inglês) aqui

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26 julho, 2006

As Manifs

Passei pela manif «anti-guerra» desta tarde em Lisboa, mas não vi nada de novo. Um libanês que não soubesse puto de Português e visse esta concentração, muito dificilmente perceberia que os manifestantes estão em solidariedade com o seu povo. O primeiro pensamento que lhe viria à cabeça seria provavelmente a memória de uma república soviética antes da queda do Muro:
Quando cheguei a casa liguei a net e vi outra manif contra a violência no Médio Oriente, feita no mesmo dia, mas num país onde os activistas pela paz não lutam contra totalitarismos usando outros totalitarismos, nem as suas principais preocupações são propagandear movimentos/corporações/partidos políticos:
A manif «Portuguesa» de hoje fez-me lembrar a de há três anos atrás, que o Frederico Duarte Carvalho usou como mote para o filme do fim da democracia.

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25 julho, 2006

Concentração pela Paz no Médio Oriente

É no centro de Lisboa, e tem o apoio da InfoNature.org

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23 julho, 2006

Delitos de Opinião

Em Portugal, os polícias que criticam – mesmo que muito moderadamente – medidas tomadas pelo poder político que levam à morte de agentes são mandados para casa:
«O dirigente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP) no Algarve, António Cartaxo, foi notificado da decisão do Governo de o aposentar compulsivamente das funções policiais por declarações prestadas à comunicação social aquando da morte por atropelamento do chefe da PSP Armando Lopes, em 11 de Novembro de 2003, à entrada da ponte de Vila Real de Santo António. Armando Lopes estava numa barreira policial que foi abalroada por um automóvel em fuga na ponte sobre o Guadiana. O agente foi projectado cerca de 30 metros, depois de ter sido atropelado por um carro em que seguiam três suspeitos de um assalto em Lagos. Na ocasião, o SPP/PSP lamentou a morte do agente e criticou a "cobardia do poder político", por impedir a utilização de "lagartas de pregos" nas barreiras, pondo em risco a vida dos polícias. António Cartaxo sublinhou que já por diversas vezes foram feitas propostas no sentido de que o método possa ser utilizado pela polícia portuguesa, o que protegeria os agentes e impediria situações como a que ocorrida em Vila Real de Santo António. "As nossas propostas têm sido rejeitadas por políticos iluminados que alegam a inconstitucionalidade do uso de lagartas, preferindo-se arriscar a vida dos agentes policiais em nome de valores menores protegidos por alguma cobardia política", disse na altura.»
O mesmo aconteceu com o presidente do SPP/PSP, António Ramos:
«No caso de António Ramos, a decisão do ministério deve-se a declarações realizadas pelo dirigente sindical durante uma vigília a 8 de Setembro do ano passado, em que acusou o primeiro-ministro, José Sócrates, de não respeitar as forças de segurança e de estar a tentar virar a opinião pública contra os agentes da PSP. "Se o anterior primeiro-ministro foi para Bruxelas, mais depressa este vai para o Quénia", prosseguiu, na altura, o presidente do SPP/PSP, numa referência implícita às férias de Sócrates naquele país africano.»
Uma das razões pelas quais a PSP e a GNR têm protestado contra este governo é que este aumentou o tempo de serviço para os polícias e militares da GNR poderem atingir a reforma completa de 36 para 40 anos. Sendo assim, os agentes que estejam fartos de ser constantemente desautorizados e que se contentem com uma reforma incompleta podem agora sair em grande: basta deixarem de estar calados sobre a situação actual em que as forças de segurança portuguesas (sobre)vivem.

Esse António Ramos convocou todos os cidadãos para uma manifestação a realizar no dia 28 de Setembro, em Lisboa. Se entretanto não for proibida, eu vou. E vocês? É desta que o outro regressa ao Quénia, mas sem bilhete de volta?

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18 julho, 2006

Rumo ao Irão

Agora que Israel atacou e invadiu o Líbano (a foto é de Beirute), e enquanto se prepara para fazer o mesmo à Síria, as peças do puzzle no Médio Oriente começam a juntar-se. Escreve a Professora universitária Tanya Reinhart no media alternativo Information Clearing House:
«Qualquer que seja o destino do soldado cativo Gilad Shalit, a guerra do exército israelita em Gaza não é por causa dele. Tal como o antigo analista de assuntos de segurança Alex Fishman amplamente relatou, o exército estava a preparar-se para um ataque vários meses antes e a insistir constantemente nele, com o objectivo de destruir as infra-estruturas e o governo do Hamas. O exército iniciou a escalada a 8 de Junho quando assassinou Abu Samhadana, um dos homens-fortes desse governo, e intensificou os ataques a civis na Faixa de Gaza. A autorização governamental para uma acção em maior escala já tinha sido dada, mas foi adiada no seguimento da repercussão global causada pelo bombardeamento [de uma praia na faixa de Gaza, onde morreram civis e crianças] feito pela força aérea no dia seguinte. O rapto do soldado destravou o gatilho, e a operação começou a 28 de Junho com a destruição de infra-estruturas em Gaza e a detenção em massa da liderança do Hamas na Cisjordânia, que também foi planeada com semanas de antecedência.»
O facto de que a detenção de membros do governo palestiniano já estava arquitectada várias semanas antes do rapto do primeiro soldado israelita é confirmado por muitas fontes, incluindo o jornal israelita Haaretz:
«A detenção de deputados do Hamas nas primeiras horas da manhã de quinta-feira [29 de Junho] foi planeada há várias semanas atrás e foi aprovada por Mazuz [o Procurador-Geral do estado israelita] na quarta-feira [dia 28]. No mesmo dia, o director da Shin Bet [os serviços secretos internos israelitas] apresentou ao primeiro-ministro [israelita] Ehud Olmert a lista de representantes do Hamas a capturar.»
Ainda ontem Olmert voltou a insistir na existência de um «eixo do mal» composto pelo Irão e pela Síria. A Síria é constantemente ameaçada pelos líderes israelitas, que a acusam de «apoiar e alimentar actividades assassinas de organizações terroristas, tanto dentro das suas fronteiras como fora delas».
O presidente do Irão, Mahmud Ahmadinejad, já avisou várias vezes que: se o regime sionista atacar a Síria, isso será considerado como uma agressão a todo o mundo islâmico.

O jornal canadiano Toronto Star comentou o óbvio: o rapto de soldados israelitas e o actual ataque completamente desproporcionado contra o Líbano - a que possivelmente se seguirá a Síria - são o pretexto ideal para confrontar o Irão. Israel anseia realizar
o seu sonho de o atacar.

Por isso, quem estiver a pensar ir passar férias naquela parte do planeta, talvez seja boa ideia levar um protector solar de factor 2 000 000.
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16 julho, 2006

Bombaim

Desta vez foi na capital comercial da Índia, o epicentro da indústria cinematográfica conhecida como Bollywood, uma terra que já foi portuguesa (fomos inclusivamente nós que a nomeámos como Bom Bahia). Mais um ritual de carnificina humana coordenado e tendo como alvo centenas de cidadãos civis inocentes. O cenário é novamente várias carruagens e estações de comboio em plena hora de ponta, com vista a fazer o maior número de mortos possível.

Ficam as “coincidências” numéricas:
Atentados nos EUA – 11/9
Atentados em Bali, Indonésia – um ano, um mês e um dia depois do 11 de Setembro
Atentados em Madrid – 11/3, 911 dias depois do 11 de Setembro
Atentados em Londres – 7/7
Atentados na Jordânia – 9/11
Atentados em Bombaim, Índia – 11/7

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10 julho, 2006

Desfraldei hoje a minha bandeira de Portugal

Esperei que a selecção nacional terminasse o seu excelente desempenho no Mundial para o fazer. É que para mim o amor a Portugal não pode ser confinado a competições desportivas. Bem ou mal, ganhe ou perca, faça sol ou chova granito: esta bandeira verde rubra é o símbolo moderno de um país com mais de 800 anos de existência – esse País, PORTUGAL, é também meu e faço saber que faço parte daqueles que não desistem dele, nem precisam que lhes digam para o amarem, num determinado momento, para noutro disfarçarem as inomináveis traições, as quais, aliás, nunca esqueceremos.

Portugal, esta “ideia a dormir a sesta”, da qual muitos receiem que venha a acordar, é dirigido por gentalha que odeia o simbolismo da bandeira e a letra do hino.

Paulatinamente vinha sendo veiculada a ideia de que se tratavam de símbolos desactualizados que importava rever à luz da ideologia dos vendilhões. (Tão estúpidos que são os inimigos internos de Portugal! Gostava de os ver cair nesse erro crasso.) Bastou a sugestão de um brasileiro com visão e a ideia correu como um rastilho incontrolável. O povo quase reinventou a bandeira, perdeu a vergonha em relação a este símbolo, que lhes vinha sendo inculcada, e muitos voltaram a aprender a letra do hino! O que mais uma vez prova que é no povo que reside a hipótese de salvação, e que é imperativo encontrar uma liderança. Os símbolos e os mitos fundacionais são poderosos e estão vivos no coração do povo.
A bandeira do meu país é tão grande que contém no seu centro o símbolo de todo o cosmos… apenas isso!

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07 julho, 2006

7/7

No primeiro aniversário dos atentados terroristas de Londres, sabe-se que o governo britânico impediu uma investigação oficial aos ataques. Entretanto, a Scotland Yard volta a ameaçar que virão aí mais.

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05 julho, 2006

Os Invertebrados

O jornal Correio da Manhã não podia ter sido mais claro:
«Freitas do Amaral demitiu-se do cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros por motivos de saúde - uma operação a uma lesão “séria e dolorosa” na coluna cervical. Esta foi a versão oficial, mas, segundo apurou o CM, a saída deveu-se a um acumular de situações, sendo decisiva para a demissão a discussão entre Freitas e o embaixador norte-americano em Lisboa, Alfred Hoffman, durante uma reunião no âmbito do processo de renegociação dos estatutos da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento – uma instituição financiada com os milhões de dólares das contrapartidas norte-americanas pela utilização da Base das Lajes, nos Açores. Segundo revelou fonte governamental ao CM, nessa reunião Freitas do Amaral entrou em conflito directo com o representante diplomático dos EUA.»
Não há dúvidas sobre quem manda nestes governos. E a ajudá-los está uma “oposição” sempre muito controlada. Por exemplo, o único comentário do Bloco de Esquerda sobre este caso (e que estreou o seu novo portal de «informação» na internet) foi que o substituto de Freitas – Luís Amado«apoiou a guerra do Iraque» há mais de três anos atrás. Desde que Sócrates tomou posse que o Bloco sistematicamente se “esquece” que este governo socialista apoia – no presente – e apoiará – no futuro – todas as Guerras contra o Terrorismo movidas pelos líderes norte-americanos.

Do Portugal Profundo também esteve bem atento a este episódio.

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04 julho, 2006

Nuvem Insólita

Há um mês atrás apareceu sobre os céus de Lisboa este fenómeno meteorológico invulgar (cliquem para ampliar). Foi visto na tarde do dia 8 de Junho. Em baixo podem ver um vídeo com a curiosa nuvem:

(Para visualizar o vídeo é necessário ter instalada a última versão do Macromedia Flash, que pode ser descarregada aqui)

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