26 fevereiro, 2007

97% dos Portugueses não confia nos políticos

É o resultado de um inquérito noticiado hoje:
«Um estudo divulgado esta segunda-feira pelas Selecções do Reader’s Digest mostra que 97 por cento dos portugueses "não depositam nenhuma confiança na classe política"».
Em matéria de confiança, os políticos ficam mesmo no fundo da tabela, com pior fama que os vendedores de automóveis: «93 por cento dos inquiridos "não tem muita ou mesmo nenhuma confiança" nos vendedores de automóveis».
Resta saber se os tais 3% de inquiridos que afirmaram confiar na classe política não serão… políticos (ou então talvez trabalhem nas empresas de sondagens que insistem em qualificar o governo de Sócrates como «popular»).
Outros dados interessantes: «Os jornalistas reúnem a confiança de apenas 31 por cento dos inquiridos, enquanto essa percentagem sobe para os 43 por cento no caso dos padres e desce para 21 por cento no caso dos advogados. No lado oposto da tabela, os pilotos de avião e os bombeiros surgem como as profissões em que os portugueses depositam mais confiança, para perto de 93 por cento dos inquiridos».

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23 fevereiro, 2007

Aborto: SIM / Maternidades e Urgências: NÃO

É este o lema dos políticos deste país, que tem levado vários milhares de portugueses de dezenas de concelhos a amotinarem-se (com razão) nas ruas. Por exemplo, na quarta-feira, dia 21, a população dos seis concelhos do Alto Tâmega – Chaves, Montalegre, Boticas, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar – fez marchas lentas e bloqueou várias estradas, em protesto contra o previsto encerramento de Urgências nos hospitais da região. Em Valença os populares tentaram bloquear a fronteira com Espanha mas (os poucos) militares da GNR conseguiram detê-los, mesmo à dentada! Mas em Chaves as autoridades tiveram uma atitude diferente, chegando a aplaudir os protestos contra os socialistas. Aí a fronteira ficou fechada durante horas (ver reportagem da RTP em baixo e a da TVI aqui). A verdade é que já não há muitas forças da ordem dispostas a arriscar o pêlo em defesa dos políticos – elas também estão a ser espezinhadas.
O governo rotulou imediatamente os protestos populares de «ilegais» e «anti-democratas» (em breve poderão mesmo ser classificados de “terroristas”). O mesmo governo que diz não ter fundos para manter abertas as portas de Maternidades e Urgências essenciais à população, tem largos milhões de euros para financiar o aborto totalmente livre e cumprir as ordens do Império norte-americano com centenas de militares portugueses em vários pontos do planeta. O mesmo governo que afirmou não existirem condições para se realizarem partos no Hospital de Elvas, cuja Maternidade fechou, assegura agora os investimentos necessários para que nesse mesmo Hospital se realizem todos os abortos que forem pedidos. Não é muito difícil perceber o verdadeiro objectivo destes políticos, pois não?

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17 fevereiro, 2007

Salazar Redux

Em Setembro do ano passado, a RTP transmitia Loose Change (11 de Setembro – Conspiração Interna), um documentário dissidente e altamente polémico sobre os atentados do 11 de Setembro que a direita imediatamente classificou de «propaganda», «negacionismo» e «revisionismo» (e a esquerda nada disse). Meses depois, é novamente a RTP que transmite outro documentário dissidente e altamente polémico, uma produção nacional sobre Salazar e o Estado Novo, e desta vez é a esquerda que grita bem alto os adjectivos de «propaganda», «negacionismo» e «revisionismo» (o vídeo acima é apenas um excerto deste documentário, podem ver a primeira parte e as seguintes aqui). É aproveitar e ver estes documentos enquanto nos deixam, porque eles preparam-se para nos próximos meses passar legislação na União Europeia que dificultará cada vez mais todas estas “ousadias” de investigar o nosso passado histórico e ir um pouco mais além das verdades oficiais que nos contam, completa com penas de prisão para os mais teimosos.
Quem não viu ainda a versão portuguesa de Loose Change pode aceder a ela em www.11deSetembro.net

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15 fevereiro, 2007

A pior marosca de sempre

Se algum dia existir um concurso para eleger a pior marosca de sempre, esta será uma forte candidata. Em resposta à eleição d’Os Grandes Portugueses, na RTP, o programa Eixo do Mal, transmitido na SIC Notícias e produzido pelas Produções Fictícias, iniciou em Dezembro do ano passado uma votação para eleger O Pior Português de Sempre, onde se propunha encontrar «a personalidade que mais contribuiu para a ruína do nosso País».
Mas, apesar do símbolo da iniciativa e da insistência dos protagonistas do Eixo do Mal em que António de Oliveira Salazar deveria ser eleito como O Pior Português, os resultados da votação online no blogue oficial iam numa direcção diferente (a outra tese defendida por eles no programa era a que «os piores portugueses de sempre são os que votam em Salazar na eleição para Os Grandes Portugueses»). Até que, uma semana antes do fim do escrutínio, foi anunciada uma fase extraordinária e criada uma votação nova, ignorando os mais de 26000 votos da anterior. Ao contrário da primeira, esta segunda votação nunca apresentou os resultados em tempo real. É também curioso que quando esta nova votação começou foi logo gravada uma reportagem sobre a eleição de Salazar como O Pior Português.
A 13 de Fevereiro foi dada por terminada a eleição. Nesse dia, pouco antes da transmissão do documentário sobre Salazar na RTP, a SIC Notícias emitiu uma gala onde, com pompa e circunstância, o Eixo do Mal anunciou o vencedor da votação do Pior Português (vídeo aqui): António de Oliveira Salazar, com 5132 votos (39.21%). Este "facto" fez a primeira página de jornais como o Público (na imagem). No entanto, no decurso de uma exaustiva e melindrosa investigação virtual, conseguimos ter acesso aos verdadeiros resultados das duas fases de votações, que podem ser vistos aqui:
Votação 1 (1 de Dezembro a 4 de Fevereiro)
Votação 2 (5 a 13 de Fevereiro)
Em ambas as votações o vencedor é outra figura bastante diferente, um tal de Mário Soares. Se isto era tudo uma brincadeira, para quê a marosca? É evidente o conceito de democracia destes senhores. Epa, para a próxima tenham mais cuidado! É que nas eleições que temos tido em Portugal a coisa é feita de forma um bocadinho mais discreta… tão a ver?
Já agora, será que o vencedor d’Os Grandes Portugueses também será escolhido assim?
É também de referir o facto de Soares já ter sido eleito como O Pior Português de Sempre numa votação feita o ano passado no blogue Do Portugal Profundo.

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10 fevereiro, 2007

O verdadeiro negócio do aborto em Portugal

Este é um artigo da InfoNature.org

Os preços reais do aborto liberalizado e gratuito
Se o aborto for liberalizado em Portugal no referendo de 11 de Fevereiro, o nosso Estado vai pagar a interrupção da gravidez à grande maioria das mulheres que a queiram livremente realizar em clínicas privadas. Apesar do Ministro da Saúde ter dito em Janeiro de 2007, na SIC, que o aborto irá custar entre 300 e 700 Euros, a realidade é que ele sabe perfeitamente que o seu governo já tinha estabelecido em 2006 os preços de pagamento para as clínicas, situados entre os 829 e os 1074 Euros por aborto. Estes números não têm sido divulgados, pelos motivos óbvios (ver o final da página 45 do Diário da República de 23 de Janeiro, que pode ser descarregado aqui:
http://dre.pt/pdf1sdip/2007/01/01601/00020124.PDF)

Apesar destes valores muito altos e muito acima da média que os contribuintes portugueses vão ter de pagar, essencialmente a clínicas privadas de aborto, ainda assim e de forma muito grave o governo diz não ter dinheiro para continuar a dar contraceptivos gratuitos em centros de saúde nem para apoiar, de forma mais eficaz e abrangente, as mulheres, crianças e famílias carenciadas através de associações e instituições – isto sim é o essencial. O governo terá de reduzir fundos em certos sectores do Estado (como os apoios atrás referidos) de forma a obter os vários milhões de euros necessários para financiar o aborto livre e gratuito. Assim, falha-se redondamente na questão de dar melhores condições de vida às pessoas e prevenir alguns dos motivos que levam as mulheres a abortar, o que não faz sentido nenhum do ponto de vista social e humanitário. Quem ganhará e muito com estas decisões governamentais serão as clínicas privadas de aborto e os médicos que já se estão a estabelecer desde o ano passado em Portugal, à espera da liberalização.

No entanto, em clínicas privadas de aborto legalizadas em Espanha, pagam-se cerca de 400 Euros (como se pode ver numa reportagem da RTP), menos de metade do preço que será praticado em Portugal, onde os abortos são feitos nas mesmas condições legais e clínicas presentes no nosso país vizinho. Muitos abortos serão até realizados nas mesmas clínicas espanholas, pois através dos mass media já se sabe que o governo negociou a sua implementação em Portugal, sendo que já existem algumas em Lisboa prontas a abrir após o dia 11. Fica assim uma pergunta: Se os abortos são feitos nas mesmas condições legais e clínicas que em Espanha, porque é que o Estado Português vai pagar mais do dobro do preço praticado nesse país? Isto é sem dúvida um dado muito estranho e incoerente que pode revelar factos que deveriam ser investigados.

Os interesses da indústria farmacêutica
Não se podem ignorar os interesses das indústrias farmacêuticas, que procuram comprar bebés abortados para deles extraírem células estaminais, com as quais investigam e desenvolvem medicamentos que lhes rendem anualmente milhões de euros. As clínicas que fazem abortos vendem esses "restos" a empresas farmacêuticas, ganhando assim mais um lucro extra. Outra indústria que estará certamente atenta a este negócio é a de produtos cosméticos.

As consequências do aborto livre
Se o aborto for liberalizado em Portugal, e ao contrário do que todos os movimentos do SIM afirmam de forma manipuladora, com o passar dos anos este irá, sem dúvida alguma, aumentar bastante. Como demonstram os dados estatísticos e oficiais de dezenas de países do Primeiro Mundo onde o aborto já foi liberalizado há algumas décadas, este aumentou sempre e de forma constante em cada ano. Um exemplo são os EUA, onde em cerca de 20 anos aumentou 1500% em relação ao primeiro ano de aborto livre (1973).
Ver dados:
http://www.johnstonsarchive.net/policy/abortion/index.html

Ao contrário do que se pensa, não é o aborto clandestino (que nunca irá terminar) o que dá mais dinheiro a certos sectores – é sim o aborto liberalizado e ainda por cima pago pelo Estado. Assim, quem mais ganha com o aborto tem obviamente um forte interesse em que este se torne liberalizado, de forma a poderem ganhar mais e não terem de enfrentar problemas legais. Pois como demonstram os dados acima, através do aborto liberalizado a procura aumenta de ano para ano, e por conseguinte, também os lucros para as clínicas privadas e os médicos que participam neste processo, chegando facilmente aos lucros de dezenas de milhões de euros. Só para se ter uma ideia, as clínicas em Portugal irão ganhar 5.000 euros (mil contos) só com 5 abortos; se forem 500, terão um lucro de 500.000 Euros; e por aí adiante...

As estatísticas oficiais e os motivos para o aborto
Nestes dois sites é possível ver as principais razões que levam as mulheres a abortar, sendo que mais de 92% o fizeram apenas por motivos de ordem social e económica:
http://www.johnstonsarchive.net/policy/abortion/index.html
http://www.sobreoaborto.info/estatistica/estatistica.htm
Motivos do aborto:
Violação ou incesto – 1%
Potenciais problemas de saúde (mãe ou feto) – 6%
Razões sociais (por exemplo, criança não desejada ou inconveniente) – 93%

Instituições de apoio à Vida desprezadas pelos políticos portugueses (adenda do Mote para Motim)
Em todo o território Português existem dezenas de associações e instituições sem fins lucrativos, que lutam diariamente pela Vida e pelo bem-estar de famílias, mulheres e crianças carenciadas, resolvendo vários problemas concretos, tais como o acolhimento de grávidas, mães, bebés, apoio psicológico, apoio médico e aconselhamento jurídico. Muitas foram criadas após o primeiro referendo sobre o aborto em 1998, a partir dos movimentos cívicos que – tal como hoje – se insurgiram e disseram NÃO a esta política de morte, não se ficando apenas pelas palavras. A maioria destas instituições sobrevive apenas com a ajuda de sócios e donativos, uma vez que este Estado não as apoia. O mesmo Estado que tem largos milhões de euros dos nossos impostos prontos para serem canalizados para as clínicas privadas caso ganhe o SIM, afirma não ter dinheiro para implementar a educação sexual, reforçar e incentivar o planeamento familiar, distribuir gratuitamente contraceptivos em locais de fácil acesso, ajudar mães e famílias carenciadas, manter abertas muitas escolas, urgências e maternidades essenciais à população, nem apoiar estas instituições de apoio à Vida (que foram classificadas de "associações criminosas" por alguns jornalistas e apoiantes do SIM). O facto é que a elite política e os interesses ocultos que a apoiam lucram muito mais com o aborto do que com o apoio à população.
A lista destas instituições pode ser consultada em:
http://www.juntospelavida.org/institui.html

Artigos sobre a Vida intra-uterina:
1- http://groups.yahoo.com/group/InfoNature-Portugues/message/694
2- http://groups.yahoo.com/group/InfoNature-Portugues/message/689
3- http://groups.yahoo.com/group/InfoNature-Portugues/message/679

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Confissões de um médico ex-abortista

O Dr. Bernard Nathanson é um médico especialista em abortos, que foi no passado um dos maiores responsáveis pela sua liberalização nos EUA nos anos 70, co-fundador de associações pró-aborto e antigo director de uma das maiores clínicas de aborto dos EUA, que denuncia a estratégia manipuladora de alguns movimentos pró-aborto e dos poderosos interesses económicos de clínicas privadas e alguns médicos que promovem a liberalização do aborto para legalmente criar uma maior "indústria do aborto" e assim aumentar imenso os lucros para esses sectores.
Depois de este médico ter efectuado cerca de 75 mil abortos, com a introdução da tecnologia de ecografias e conjuntamente com outros médicos, começou por fazer uma pesquisa científica sobre a Vida intra-uterina chamada Medicina Embrionária ou Fetologia, tendo descoberto factos que muito surpreenderam a comunidade médica, tanto em termos biológicos como éticos (ver o artigo anterior). Ao saber desses novos factos que muito chocaram Bernard Nathanson, este deixou de praticar abortos e actualmente defende a Vida do nascituro e a procura de soluções alternativas ao aborto, como providenciar apoios concretos à mulher, criança e família, de forma a evitar recorrer ao aborto. Esteve presente em Portugal no Congresso pela Vida. Esta é a sua "confissão":

«Eu sou pessoalmente responsável por 75.000 abortos. Isto legitima as minhas credenciais para falar com alguma autoridade sobre este assunto. Fui um dos fundadores da NARAL (National Association for the Repeal of the Abortion Laws) nos EUA, em 1968. Nesta época, uma pesquisa de opinião fiável descobriu que a maioria dos americanos eram contra o aborto livre. Em cinco anos nós tínhamos convencido o Tribunal Supremo dos EUA a promulgar a decisão que legalizou o aborto nos EUA em 1973 e tornou legal o aborto até ao nascimento.
Como fizemos isto? É importante entender as tácticas utilizadas porque as mesmas têm sido usadas em todo o Ocidente com algumas pequenas mudanças, sempre com o intuito de mudar as leis do aborto
A primeira táctica era ganhar a simpatia dos media:
«Nós persuadimos os meios de comunicação que a causa de permitir o aborto era uma causa liberal, esclarecida, sofisticada. Sabendo que se uma pesquisa fiável fosse feita, nós seríamos derrotados, nós simplesmente fabricámos resultados de pesquisas fictícias. Anunciámos aos meios de comunicação que tínhamos feito pesquisas e que 60% dos americanos eram favoráveis à liberalização do aborto. Esta é a táctica da mentira auto-satisfatória. Poucas pessoas gostam de fazer parte da minoria.
Nós adquirimos muitos simpatizantes para divulgarmos o nosso programa de permissividade do aborto ao fabricarmos o número de abortos ilegais feitos nos EUA anualmente. Enquanto este número era de aproximadamente 100.000, nós dizíamos repetidamente aos meios de comunicação que o mesmo era de 1.000.000. A repetição de uma grande mentira várias vezes convence o público. O número de mulheres que morriam em consequência de abortos ilegais era em torno de 250, anualmente. O número que constantemente dávamos aos meios de comunicação era 10.000. Estes números falsos criaram raízes nas consciências dos americanos, convencendo muitos da necessidade de revogação da lei contra o aborto. Um outro mito que demos ao público através dos media era que a legalização do aborto seria a única forma de tornar legais os abortos que então eram feitos ilegalmente. O aborto está a ser actualmente utilizado como o principal método de controlo de natalidade no EUA e o número de abortos feitos anualmente cresceu em 1500% desde a legalização.»
(ver: http://www.johnstonsarchive.net/policy/abortion/index.html)

A segunda táctica era atacar o catolicismo:
«Nós difamámos sistematicamente a Igreja Católica e suas "ideias socialmente retrógradas", e colocámos a hierarquia católica como o vilão que se opunha ao aborto. Esta música foi tocada incessantemente. Nós divulgávamos aos media mentiras tais como: "todos sabemos que a oposição ao aborto vem da hierarquia e não da maioria dos católicos" e "pesquisas comprovam que a maioria dos católicos quer uma reforma na lei contra o aborto". E os media martelavam tudo isto aos americanos, persuadindo-os que alguém que se opusesse ao aborto livre devia estar sob a influência da hierarquia Católica e que os católicos favoráveis ao aborto eram esclarecidos e progressistas. Uma consequência desta táctica foi a de que não havia nenhum grupo não-Católico oposto ao aborto. O facto de que as outras religiões Cristãs e não-Cristãs eram (e ainda são) totalmente contra o aborto foi constantemente suprimido, assim como as opiniões de ateístas pró-Vida.»

A terceira táctica era denegrir e suprimir todas as evidências de que a Vida se inicia na concepção:
«Muito me perguntam o que me fez mudar de pensamento. Como mudei de proeminente abortista para advogado pró-Vida? Em 1973 eu tornei-me director de obstetrícia de um grande hospital na cidade de Nova Iorque e tive que iniciar uma unidade de pesquisa pré-natal, no início de uma nova tecnologia que usamos agora para estudar o feto no útero. Uma táctica pró-aborto favorita é insistir que é impossível definir quando é que a Vida começa; e que esta questão é uma questão teológica, moral ou filosófica, nada científica. A Fetologia tornou inegável a evidência de que a Vida se inicia na concepção e requer toda protecção e o cuidado de que qualquer um de nós necessita. Porque, podem perguntar, alguns médicos americanos, cientes das descobertas da Fetologia, desacreditam-se fazendo abortos? Simples aritmética: a 300 dólares cada, 1,55 milhões de abortos significam uma indústria de 500.000.000 dólares anuais, dos quais a maior parte vai para o bolso do médico que faz o aborto. É claro que a permissividade do aborto é claramente a destruição do que é, inegavelmente, uma Vida Humana. É um inadmissível acto de violência. Todos devem reconhecer que uma gravidez não planeada é um dilema difícil. Mas, procurar a sua solução num deliberado acto de destruição é desprezar a vasta quantidade de recursos do génio humano e abandonar o bem-estar da população a uma clássica resposta utilitarista aos problemas sociais.»

Como cientista eu sei - não acredito apenas - que a Vida Humana começa na concepção
«Embora eu não seja formalmente religioso, acredito de todo o meu coração que há uma Divindade que nos impele a declarar o fim e a paragem definitiva deste infinitamente triste e vergonhoso Crime Contra a Humanidade

Fontes:
http://www.pregnantpause.org/abort/remember-naral.htm
http://www.juntospelavida.org/nathanson.html
http://www.maternidadevida.org/noticias_aborto.php?id=337

Pesquise sobre o assunto:
http://www.google.com/search?hl=en&q=%22Bernard+Nathanson%22

Artigo da InfoNature.org

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09 fevereiro, 2007

Um Grito Silencioso - Nascituro luta pela sua Vida

Uma imagem vale por mil palavras, pensamentos e argumentos...

The Silent Scream (1984) é um documentário impressionante e muito comovente sobre a Vida intra-uterina, realizado e apresentado pelo Dr. Bernard Nathanson, onde se podem ver imagens de ultra-som de um nascituro (feto) de apenas 12 semanas a mover-se frenética e intensamente dentro do útero, com um ritmo cardíaco muito elevado devido ao enorme stress pelo facto de estar a sentir imensas dores, provocadas por um médico que o tenta destruir. Ele tenta "fugir", tenta "lutar" pela sua vida, mas o resultado final é certo, ao mesmo tempo que se consegue ver pelas imagens que o nascituro como que grita, tentando expressar a sua enorme dor.

O objectivo deste documentário, realizado por um médico que antigamente era um fervoroso apoiante do aborto que mais tarde se arrependeu quando teve conhecimento destes factos, foi o de provar que os fetos ou bebés, como lhes queiram chamar, são na realidade seres sencientes com altos níveis de consciência, muito mais desenvolvidos do que se pensava na altura. Este documentário demonstra factos científicos sobre estes novos seres, que não se julgavam ser possíveis até terem sido registados em imagens. Uma imagem vale por mil argumentos...

Tanto a mãe da criança como o médico que destruiu a vida dessa mesma criança, após terem visto essas imagens de ultra-som, ficaram muito chocados e nunca mais falaram sobre o assunto, tendo o médico desistido de imediato de continuar a praticar tais acções.

Para além desta questão, este vídeo demonstra dados pouco conhecidos sobre a realidade do aborto e os interesses económicos e lobbies escondidos por detrás do mesmo. A não perder.

O documentário pode ser visto online em
http://video.google.com/videoplay?docid=6632732813222390835

Artigo da InfoNature.org

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05 fevereiro, 2007

Factos científicos sobre a Vida Humana no ventre às 10 semanas

O vídeo acima é um pequeno excerto de seis minutos do documentário da National Geographic Vida no Ventre, onde é possível ver ecografias e imagens a três dimensões de um bebé com dois meses e meio (10 semanas) dentro do útero.

Estas são as diversas fases do desenvolvimento humano até às 10 semanas:

Dia 1 - O espermatozóide fecundou o óvulo: surgiu uma nova Vida Humana.
Os quarenta e seis cromossomas do zigoto conferem-lhe uma identidade genética única e irrepetível. Nesta célula única, o zigoto, estão já determinadas características como o sexo, a cor dos olhos e do cabelo, a estatura, até o potencial de inteligência e em certa medida a base da personalidade...

3ª semana – O coração começou a bater.
O embrião tem 3mm. O seu sistema nervoso e os seus órgãos principais começam a tomar forma. O coração já bate e nos seus vasos circula sangue diferente do da mãe.

4ª semana - Já é 10 mil vezes maior do que no seu início...
Formam-se os brotos dos membros superiores e inferiores; surge a abertura da boca; começam a formar-se o olho e o ouvido interno, os aparelhos digestivo e respiratório e os nervos motores.

5ª semana – O bebé já se movimenta.
São visíveis traços faciais, incluindo a boca e a língua. Os olhos têm já retina e cristalino. O principal sistema muscular desenvolve-se. Mãos e pés tornam-se aparentes.

6ª semana – Podem detectar-se ondas cerebrais num EEG.
Tem 12 a 15 mm. Aparecem as pálpebras, distinguem-se as saliências auriculares, o lábio superior, a ponta do nariz... O esqueleto de cartilagens está totalmente formado. A criança nada e move-se graciosamente. Os braços e as pernas aumentaram de comprimento e começam a desenhar-se os dedos.

7ª semana - Tem receptores da dor. Mexe-se e reage quando lhe tocam na boca.
Tem cerca de 1,8 cm e pesa menos de 1 g. Tem tiróide, glândulas salivares, brônquios, pâncreas, canais biliares, ânus. Começam a formar-se os dentes de “leite” e os orgãos sexuais. O esqueleto começa a calcificar-se. A parte do cérebro que controla as funções vitais desenvolve-se.

8ª semana - Os primórdios dos principais órgãos estão já formados.
Acabou o período embrionário. Tem músculos nos membros, no tronco e na face, tem orelhas, dedos nas mãos e nos pés. Responde a estímulos: abre a boca; se lhe puserem uma coisa na mão já a agarra (possui o reflexo da preensão); flecte os dedos dos pés; tem movimentos espontâneos. As principais estruturas do sistema nervoso central estão formadas e os neurónios começam a migrar para o córtex cerebral.

9ª semana - Já consegue chuchar no dedo...
Tem 5 cm e pesa menos de 8 g. Engole, mexe a língua, chucha no dedo (clique aqui para ver um excerto do documentário sobre a 9ª semana).

10ª semana (na imagem) - Já tem as mesmas impressões digitais que terá durante toda a sua Vida.
Tem 6 cm e pesa cerca de 14 g. Começam a formar-se as unhas das mãos e os dentes definitivos. Produz insulina e bílis. O bebé tem pestanas, abre e fecha os olhos, as cordas vocais formam-se na laringe e o bebé pode fazer sons. Os ossos crescem mas a coluna e as costelas são ainda moles. O registo da actividade cerebral (EEG) torna-se mais consistente.

Consultores: Dra. Henriqueta Coimbra da Silva, Dr. João Paulo Malta e Dr. Vítor Neto. Informação partilhada pela InfoNature.org

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