29 abril, 2007

«A democracia tem medo de um homem enterrado»

Apesar das tentativas de proibição feitas pelo poder político, o movimento TIR e os habitantes do concelho de Santa Comba Dão conseguiram realizar uma concentração de apoio à construção do museu sobre Salazar. Entrevistada na televisão, a população local já não se contenta com um simples museu: eles querem uma verdadeira Revolução!

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27 abril, 2007

Contos Proibidos - Memórias de Um PS Desconhecido

Contos Proibidos – Memórias de Um PS Desconhecido de Rui Mateus (ex-companheiro de partido de Mário Soares) é um dos vários livros banidos e censurados pela actual república. Publicado há onze anos atrás, esgotou rapidamente graças à polémica que o envolveu – e diz-se que também devido a ter sido retirado de circulação. Teve sempre muita procura mas a sua editora, Dom Quixote, afirma que não o reedita. No entanto, há uns meses que ele circula pela Internet, numa versão em PDF que pode ser retirada clicando aqui.
(instruções para download aqui)

Quem não sabe porque é que este livro está banido, nada melhor do que começar por ler a série de crónicas sugestivamente entituladas O Polvo, publicadas entre Setembro e Outubro de 2005 na revista Grande Reportagem e escritas pelo na altura seu director, o jornalista Joaquim Vieira. Aliás, Vieira foi despedido da direcção dessa revista por ter publicado essas crónicas e, segundo a jornalista Felícia Cabrita, «por ter permitido a publicação de escutas do processo Casa Pia que envolviam dirigentes do PS». Esta é a primeira dessas crónicas (as restantes podem ser lidas aqui):

«O POLVO (1)

Com Soares, já não há moral para criticar Ferreira Torres, Isaltino, Valentim ou Felgueiras.

Além da brigada do reumático que é agora a sua comissão, outra faceta distingue esta candidatura de Mário Soares a Belém das anteriores: surge após a edição de Contos Proibidos – Memórias de Um PS Desconhecido, do seu ex-companheiro de partido Rui Mateus. O livro, que noutra democracia europeia daria escândalo e inquérito judicial, veio a público nos últimos meses do segundo mandato presidencial de Soares e foi ignorado pelos poderes da República. Em síntese, que diz Mateus? Que, após ganhar as primeiras presidenciais, em 1986, Soares fundou com alguns amigos políticos um grupo empresarial destinado a usar os fundos financeiros remanescentes da campanha. Que a esse grupo competia canalizar apoios monetários antes dirigidos ao PS, tanto mais que Soares detestava quem lhe sucedeu no partido, Vítor Constâncio (um anti-soarista), e procurava uma dócil alternativa a essa liderança. Que um dos objectivos da recolha de dinheiros era financiar a reeleição de Soares. Que, não podendo presidir ao grupo por razões óbvias, Soares colocou os amigos como testas-de-ferro, embora reunisse amiúde com eles para orientar a estratégia das empresas, tanto em Belém como nas suas residências particulares. Que, no exercício do seu «magistério de influência» (palavras suas, noutro contexto), convocou alguns magnatas internacionais – Rupert Murdoch, Silvio Berlusconi, Robert Maxwell e Stanley Ho – para o visitarem na Presidência da República e se associarem ao grupo, a troco de avultadas quantias que pagariam para facilitação dos seus investimentos em Portugal. Note-se que o «Presidente de todos os portugueses» não convidou os empresários a investir na economia nacional, mas apenas no seu grupo, apesar de os contribuintes suportarem despesas da estada. Que moral tem um país para criticar Avelino Ferreira Torres, Isaltino Morais, Valentim Loureiro ou Fátima Felgueiras se acha normal uma candidatura presidencial manchada por estas revelações? E que foi feito dos negócios do Presidente Soares? Pela relevância do tema, ficará para próximo desenvolvimento.

Joaquim Vieira»

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26 abril, 2007

Marcha pela "liberdade"?

O grupo de "anti-fascistas" da extrema-esquerda que sofreu ontem uma carga policial em Lisboa estava armado com barras de ferro, de madeira, very lights e cocktails molotov, anunciou o Comando da PSP de Lisboa.

«De acordo com a comissária da PSP Paula Monteiro, concentraram-se na rua do Carmo 150 pessoas que iniciaram uma marcha rumo à Praça Luís de Camões, no Chiado. Ao longo do percurso desta marcha «não autorizada», indicou a comissária, os manifestantes «partiram montras», «roubaram mercadorias de lojas», «pintaram graffitis nas paredes» e agrediram polícias e cidadãos.

Interpelados pela PSP, os manifestantes agrediram os agentes e atacaram «à pedrada» os carros-patrulha. Durante os confrontos a PSP deteve 11 jovens
[libertados horas depois], todos na faixa etária dos 20 anos. Na posse dos manifestantes estavam 26 barras de ferro, 21 paus de madeira, três cocktails molotov e alguns very lights. A polícia recusa a acusação de exagero na força policial usada, afirmando que foi «usada a força adequada à situação»

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25 abril, 2007

Retratos do trabalho político pós-25 de Abril

Anúncio publicado no jornal Diário de Notícias de 3 de Maio de 1974. Hoje todos os partidos políticos comemoram o golpe de estado que permitiu aos seus agentes obterem finalmente um emprego (com direito a reforma milionária); subirem na vida e adquirirem miraculosamente diplomas vários como os de «engenheiria» (sem nunca terem passado do 7º ano); e terem a liberdade total para se governarem (a eles, não a Portugal) durante 33 anos.
Este anúncio é verídico e foi “roubado” do blogue do Frederico, onde estão mais recortes deste mesmo jornal que valem a pena ser vistos.

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23 abril, 2007

Concentração marcada para Santa Comba Dão foi proibida

Mais uma mostra de "liberdade":
«O Presidente da Câmara Municipal de Santa Comba Dão não quer que se realize na cidade, no próximo fim-de-semana, «uma concentração e romagem ao túmulo de Salazar», adianta João Lourenço ao DN.
A iniciativa foi convocada pelo «Movimento Nacionalista Terra Identidade e Resistência» (MNTIR).
As romagens ao túmulo de Salazar no dia do seu aniversário ou na data da sua morte sempre foram habituais em Santa Comba Dão.»

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19 abril, 2007

A Luta continua (1)

Já que estamos a dias de mais um aniversário da "revolução", aqui ficam alguns retratos do trabalho dessa carreira de futuro que foi o "anti-fascismo".

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15 abril, 2007

O estranho golpe de Miami

14 abril, 2007

Decreto do Presidente da República nº 19/2005

«É nomeado Primeiro-Ministro o engenheiro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa». Publicado no Diário da República nº 50-A de 12 de Março de 2005, que pode ser retirado em PDF do site do Diário da República Electrónico aqui.
E as últimas sobre a "licenciatura" de Sócrates estão na Braganza Mothers e, desde sempre, no Do Portugal Profundo.

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08 abril, 2007

Gatos escaldados

02 abril, 2007

Marcelo Rebelo de Sousa: «Sou nacionalista»

O “Bilderberger” Marcelo Rebelo de Sousa afirma agora ser «um homem de direita e nacionalista» (apanhado pelo Jantar das Quartas).

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01 abril, 2007

Présidentielle 2007

Desiludido com a derrota na última corrida a Belém, a vitória de Salazar, o seu título de Pior Português e os entraves à construção do novo aeroporto na OTA, Mário Soares resolveu auto-exilar-se e regressar a França, onde se candidata às presidenciais francesas – ver o vídeo aqui.