03 julho, 2007

Pior que no Estado Novo

Os casos que têm vindo a público aparentam ser a ponta de um icebergue mas só por si mostram a verdadeira face dos governos socialistas.
Em Maio, o Professor Fernando Charrua recebeu um processo disciplinar e um inquérito do Ministério Público por ter dito, segundo o próprio: «Se precisares de um doutoramentozito, manda-mo por fax». Tal foi considerado um «comentário insultuoso sobre José Sócrates e a sua licenciatura».
Em Junho, a directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho, Maria Celeste Cardoso, foi demitida pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, por não ter retirado a tempo um cartaz igualmente considerado insultuoso. O mais irónico é que esse cartaz, afixado por um médico, limitava-se a reproduzir as afirmações do próprio ministro: «Nunca vou a um SAP nem nunca irei!».
No início de 2005, o Professor universitário António Balbino Caldeira resolveu investigar algumas dúvidas no currículo académico do primeiro-ministro José Sócrates, chegando à conclusão que existem realmente várias incongruências (e publicando-as no seu blogue Do Portugal Profundo). Só mais de dois anos depois a comunicação social se atreveu a pegar no caso, confrontando Sócrates mas deixando várias perguntas sem resposta. Os jornalistas acabaram por se calar mas António Caldeira não. Como resultado foi processado criminalmente por Sócrates.
Perseguições como estas, nem em 40 anos de Estado Novo.

Mote para Motim está em solidariedade com António Balbino Caldeira e divulgamos em destaque na coluna da direita uma petição de apoio ao professor.

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