03 junho, 2008

Bilderberg 2008 (4): António Costa e Rui Rio - os próximos líderes?

A notícia do Sol...:
«Os presidentes das Câmaras de Lisboa e Porto, António Costa (PS), e Rui Rio (PSD), são os convidados portugueses do grupo Bilderberg, que realiza a sua reunião anual no final desta semana em Washington.
Bilderberg é um grupo de reflexão restrito e que procura, todos os anos, convidar personalidades influentes do mundo político e empresarial. Em 2004, por exemplo, os portugueses convidados foram Pedro Santana Lopes e José Sócrates, que viriam mais tarde a tornar-se primeiros-ministros.
Além de presidentes das maiores câmaras do país, tanto António Costa como Rui Rio são vistos como fortes candidatos, no futuro próximo, a líderes dos seus partidos.
A reunião deste ano do Bilderberg decorre entre quinta-feira e domingo num hotel nas imediações de Washington.
Francisco Pinto Balsemão, presidente da Impresa, é o único português na direcção do grupo Bilderberg.»
...que já chegou à imprensa alternativa internacional (a única a fazer perguntas):
Portuguese Newspaper Admits Bilderberg Kingmaker Power
Sol reports on 2008 meeting, cowardly complicit American corporate media silent about this week's confab of nearly 200 global powerbrokers

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02 junho, 2008

A situação real da economia portuguesa (1)

Henrique Medina Carreira é das poucas figuras que nos últimos anos tem não só denunciado o desastre em que se encontra a economia portuguesa, como detalhado as verdadeiras razões que levam a esta situação. No último Prós e Contras da RTP1, Medina Carreira explicou por exemplo como nenhum dos últimos governos contribuiu em nada para a evolução da economia, mentindo diariamente aos portugueses; como a indústria nacional tem sido desmantelada nas últimas três décadas, comprometendo o futuro de todos nós; como os dados económicos são manipulados e apresentados de forma a dar uma imagem positiva que não é real; e como o sistema político actual vai empobrecer cada vez mais Portugal. Verdades nas quais nem os partidos da "oposição" ousam tocar, já que comprometem todo o regime.

É obrigatório ler também este artigo escrito por Medina Carreira em 2005:
No Fio da Navalha

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A situação real da economia portuguesa (2)

A segunda e última parte do vídeo com Henrique Medina Carreira apresentado aqui.

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De Ferreira é o Leite...

Antes que alguém comece a ganhar esperanças com a Dra., seguem abaixo alguns excertos de uma entrevista realizada pelo Jornal de Notícias a Luís Filipe Menezes e publicada a 18 de Maio. Entrevista essa que, curiosamente, passou completamente despercebida no resto da comunicação social e já foi apagada do site do JN - neste momento pode apenas ser vista em PDF aqui.
«Luís Filipe Menezes: Até há quem, da minha direcção, apoie Manuela Ferreira Leite – uma pessoa que era, por exemplo, contra o inquérito ao Banco de Portugal sobre o BCP... (...) Houve pessoas que me prometeram apoios e protecção se não avançasse com o inquérito, que era muito perigoso – porque ia colocar em causa algumas off-shores de algumas personalidades. Eu não cedi a essas pressões. (...)
Jornal de Notícias: Mas é uma acusação política, a que está a fazer.
LFM: É, em larga medida eu toquei nos interesses instalados. (...)
JN: Essas pessoas são as que Manuela Ferreira Leite representa nesta campanha interna?
LFM: Inequivocamente.
JN: Já se percebeu que exclui uma das candidaturas, a de Manuela Ferreira Leite...
LFM: A minha isenção tem limites. Como é que eu podia ser condescendente com uma candidatura que tem como porta-vozes pessoas que disseram que eu tinha que ser tirado do PSD à bomba? (...) Eu não tenho nada de pessoal contra Manuela Ferreira Leite. Mas tivemos três anos de política económica que erigiram o défice como prioridade – isoladamente acho que era uma má prioridade – e o que concluímos é que foi um falhanço. Resultou em quase 7% de défice. E não venham dizer que foram Bagão Félix e Santana Lopes os responsáveis! (...) Nem que ele pegasse, nesses seis meses, nas notas e deitasse pelas janelas. Aquilo com que Santana Lopes levou em cima foi com os resultados dessa política.
(...)
Quando cheguei à liderança, o PSD era um partido sem quadros políticos para promover ideias, era um partido falido, com um passivo de cerca de 15 milhões de euros... (...) Por outro lado, era um partido sem capacidade de mobilização e que há mais de uma década não tinha produção programática. Ou seja, não tinha ideias para a governação. Em seis meses, tudo isso mudou. Criámos mais de uma dezena de grupos de trabalho para produzir ideias. Comigo, o partido iria passar, dentro de umas semanas, para uma nova sede na Avenida da Liberdade – agora já o posso dizer. Um espaço aberto aos cidadãos, que permitiria abandonar o “bunker” da Lapa.»

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