23 fevereiro, 2007

Aborto: SIM / Maternidades e Urgências: NÃO

É este o lema dos políticos deste país, que tem levado vários milhares de portugueses de dezenas de concelhos a amotinarem-se (com razão) nas ruas. Por exemplo, na quarta-feira, dia 21, a população dos seis concelhos do Alto Tâmega – Chaves, Montalegre, Boticas, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar – fez marchas lentas e bloqueou várias estradas, em protesto contra o previsto encerramento de Urgências nos hospitais da região. Em Valença os populares tentaram bloquear a fronteira com Espanha mas (os poucos) militares da GNR conseguiram detê-los, mesmo à dentada! Mas em Chaves as autoridades tiveram uma atitude diferente, chegando a aplaudir os protestos contra os socialistas. Aí a fronteira ficou fechada durante horas (ver reportagem da RTP em baixo e a da TVI aqui). A verdade é que já não há muitas forças da ordem dispostas a arriscar o pêlo em defesa dos políticos – elas também estão a ser espezinhadas.
O governo rotulou imediatamente os protestos populares de «ilegais» e «anti-democratas» (em breve poderão mesmo ser classificados de “terroristas”). O mesmo governo que diz não ter fundos para manter abertas as portas de Maternidades e Urgências essenciais à população, tem largos milhões de euros para financiar o aborto totalmente livre e cumprir as ordens do Império norte-americano com centenas de militares portugueses em vários pontos do planeta. O mesmo governo que afirmou não existirem condições para se realizarem partos no Hospital de Elvas, cuja Maternidade fechou, assegura agora os investimentos necessários para que nesse mesmo Hospital se realizem todos os abortos que forem pedidos. Não é muito difícil perceber o verdadeiro objectivo destes políticos, pois não?

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