10 fevereiro, 2007

Confissões de um médico ex-abortista

O Dr. Bernard Nathanson é um médico especialista em abortos, que foi no passado um dos maiores responsáveis pela sua liberalização nos EUA nos anos 70, co-fundador de associações pró-aborto e antigo director de uma das maiores clínicas de aborto dos EUA, que denuncia a estratégia manipuladora de alguns movimentos pró-aborto e dos poderosos interesses económicos de clínicas privadas e alguns médicos que promovem a liberalização do aborto para legalmente criar uma maior "indústria do aborto" e assim aumentar imenso os lucros para esses sectores.
Depois de este médico ter efectuado cerca de 75 mil abortos, com a introdução da tecnologia de ecografias e conjuntamente com outros médicos, começou por fazer uma pesquisa científica sobre a Vida intra-uterina chamada Medicina Embrionária ou Fetologia, tendo descoberto factos que muito surpreenderam a comunidade médica, tanto em termos biológicos como éticos (ver o artigo anterior). Ao saber desses novos factos que muito chocaram Bernard Nathanson, este deixou de praticar abortos e actualmente defende a Vida do nascituro e a procura de soluções alternativas ao aborto, como providenciar apoios concretos à mulher, criança e família, de forma a evitar recorrer ao aborto. Esteve presente em Portugal no Congresso pela Vida. Esta é a sua "confissão":

«Eu sou pessoalmente responsável por 75.000 abortos. Isto legitima as minhas credenciais para falar com alguma autoridade sobre este assunto. Fui um dos fundadores da NARAL (National Association for the Repeal of the Abortion Laws) nos EUA, em 1968. Nesta época, uma pesquisa de opinião fiável descobriu que a maioria dos americanos eram contra o aborto livre. Em cinco anos nós tínhamos convencido o Tribunal Supremo dos EUA a promulgar a decisão que legalizou o aborto nos EUA em 1973 e tornou legal o aborto até ao nascimento.
Como fizemos isto? É importante entender as tácticas utilizadas porque as mesmas têm sido usadas em todo o Ocidente com algumas pequenas mudanças, sempre com o intuito de mudar as leis do aborto
A primeira táctica era ganhar a simpatia dos media:
«Nós persuadimos os meios de comunicação que a causa de permitir o aborto era uma causa liberal, esclarecida, sofisticada. Sabendo que se uma pesquisa fiável fosse feita, nós seríamos derrotados, nós simplesmente fabricámos resultados de pesquisas fictícias. Anunciámos aos meios de comunicação que tínhamos feito pesquisas e que 60% dos americanos eram favoráveis à liberalização do aborto. Esta é a táctica da mentira auto-satisfatória. Poucas pessoas gostam de fazer parte da minoria.
Nós adquirimos muitos simpatizantes para divulgarmos o nosso programa de permissividade do aborto ao fabricarmos o número de abortos ilegais feitos nos EUA anualmente. Enquanto este número era de aproximadamente 100.000, nós dizíamos repetidamente aos meios de comunicação que o mesmo era de 1.000.000. A repetição de uma grande mentira várias vezes convence o público. O número de mulheres que morriam em consequência de abortos ilegais era em torno de 250, anualmente. O número que constantemente dávamos aos meios de comunicação era 10.000. Estes números falsos criaram raízes nas consciências dos americanos, convencendo muitos da necessidade de revogação da lei contra o aborto. Um outro mito que demos ao público através dos media era que a legalização do aborto seria a única forma de tornar legais os abortos que então eram feitos ilegalmente. O aborto está a ser actualmente utilizado como o principal método de controlo de natalidade no EUA e o número de abortos feitos anualmente cresceu em 1500% desde a legalização.»
(ver: http://www.johnstonsarchive.net/policy/abortion/index.html)

A segunda táctica era atacar o catolicismo:
«Nós difamámos sistematicamente a Igreja Católica e suas "ideias socialmente retrógradas", e colocámos a hierarquia católica como o vilão que se opunha ao aborto. Esta música foi tocada incessantemente. Nós divulgávamos aos media mentiras tais como: "todos sabemos que a oposição ao aborto vem da hierarquia e não da maioria dos católicos" e "pesquisas comprovam que a maioria dos católicos quer uma reforma na lei contra o aborto". E os media martelavam tudo isto aos americanos, persuadindo-os que alguém que se opusesse ao aborto livre devia estar sob a influência da hierarquia Católica e que os católicos favoráveis ao aborto eram esclarecidos e progressistas. Uma consequência desta táctica foi a de que não havia nenhum grupo não-Católico oposto ao aborto. O facto de que as outras religiões Cristãs e não-Cristãs eram (e ainda são) totalmente contra o aborto foi constantemente suprimido, assim como as opiniões de ateístas pró-Vida.»

A terceira táctica era denegrir e suprimir todas as evidências de que a Vida se inicia na concepção:
«Muito me perguntam o que me fez mudar de pensamento. Como mudei de proeminente abortista para advogado pró-Vida? Em 1973 eu tornei-me director de obstetrícia de um grande hospital na cidade de Nova Iorque e tive que iniciar uma unidade de pesquisa pré-natal, no início de uma nova tecnologia que usamos agora para estudar o feto no útero. Uma táctica pró-aborto favorita é insistir que é impossível definir quando é que a Vida começa; e que esta questão é uma questão teológica, moral ou filosófica, nada científica. A Fetologia tornou inegável a evidência de que a Vida se inicia na concepção e requer toda protecção e o cuidado de que qualquer um de nós necessita. Porque, podem perguntar, alguns médicos americanos, cientes das descobertas da Fetologia, desacreditam-se fazendo abortos? Simples aritmética: a 300 dólares cada, 1,55 milhões de abortos significam uma indústria de 500.000.000 dólares anuais, dos quais a maior parte vai para o bolso do médico que faz o aborto. É claro que a permissividade do aborto é claramente a destruição do que é, inegavelmente, uma Vida Humana. É um inadmissível acto de violência. Todos devem reconhecer que uma gravidez não planeada é um dilema difícil. Mas, procurar a sua solução num deliberado acto de destruição é desprezar a vasta quantidade de recursos do génio humano e abandonar o bem-estar da população a uma clássica resposta utilitarista aos problemas sociais.»

Como cientista eu sei - não acredito apenas - que a Vida Humana começa na concepção
«Embora eu não seja formalmente religioso, acredito de todo o meu coração que há uma Divindade que nos impele a declarar o fim e a paragem definitiva deste infinitamente triste e vergonhoso Crime Contra a Humanidade

Fontes:
http://www.pregnantpause.org/abort/remember-naral.htm
http://www.juntospelavida.org/nathanson.html
http://www.maternidadevida.org/noticias_aborto.php?id=337

Pesquise sobre o assunto:
http://www.google.com/search?hl=en&q=%22Bernard+Nathanson%22

Artigo da InfoNature.org

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